quinta-feira, 3 de novembro de 2011

maisfutebol.iol.pt - «Guarín não entende Vítor Pereira», diz empresário

Fredy Guarín não está satisfeito com o seu actual estatuto no F.C. Porto. O médio sente dificuldades em perceber as escolhas de Vítor Pereira e espera por uma definição sobre o seu futuro, numa altura em que se fala do interesse de outros emblemas.

Jesualdo Ferreira e André Villas-Boas também sentaram Guarín no banco de suplentes. Contudo, na quarta época de dragão ao peito, o médio colombiana esperava ter um papel mais influente no futebol portista.


«Sinceramente, nesta altura, Guarin não entende Vítor Pereira. Numa altura mais difícil para o Porto, ele não consegue ajudar a equipa no campo e, estando de fora, não entende que papel lhe está reservado para quando entrar», diz o seu empresário, Marcelo Ferreyra.

Em declarações ao Maisfutebol, Marcelo Ferreyra recupera mesmo o último jogo do F.C. Porto. Guarín foi suplente utilizado frente ao Apoel, no Chipre. «É inimaginável, num jogo a perder na Liga dos Campeões, ele entrar para jogar no lugar do Fernando!»


«Isso é como se amanhã, dissessem a você (ndr. fala sobre o jornalista) que ia ser telefonista. O Guarín está à disposição dos treinadores e, com Villas-Boas, mudava de funções a meio do jogo. Isso faz parte. Agora entrar para jogar como 5, como médio defensivo, quando o Porto está a perder, ele não entendeu. Não percebeu.»

O empresário realçou, ao longo da conversa, a boa relação entre Guarín e o F.C. Porto. Contudo, não esqueceu o desejo do médio em ser utilizado com maior regularidade: «Em 16 jogos, fez quatro ou cinco como titular (ndr. na realidade, foram 7). Esteve assim tão mal? Foi por causa dele que o Porto deixou de ganhar?»

«Relação com o Porto é linda»

«Não há conflitos, a relação com o Porto é linda, mas se um técnico não conta com um jogador e há outros técnicos na Europa que pretendem tê-lo, então vamos analisar, sentar e conversar», pediu Marcelo Ferreyra.

Fredy Guarín renovou contrato na época passada, até 2014. Tem uma cláusula de rescisão de 30 milhões de euros. Decorrem conversas para nova renegociação do vínculo, mas a situação actual obriga a reflexão.

«Não chegaram propostas formais para o Guarín, no Verão ou agora. As conversas sobre renovação ficaram para o final do ano. Há uma boa relação com o clube, que sempre apostou nele, mas vamos ver. Vender pela cláusula? Como poderia o clube cobrar o valor da cláusula por um jogador que não joga?», questiona o empresário.

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