Parte fundamental do trabalho que a Selecção Colombiana tem vindo a fazer no inicio das eliminatórias para o Mundial Brasil 2014 é mantendo a bola, recuperar e ter a posse de bola com fim de manter o controlo nos jogos.
Neste aspecto o trabalho dos médios é a chave e quem o cumpre de uma boa maneira é Fredy Guarín, jogador do FC Porto que se converteu num titular quase indiscutível na equipa nacional.
Força, potência, agilidade e segurança, é como o “Guaro”, como lhe chamam os mais próximos, foi o que o formou ao longo da sua carreira desportiva no Envigado, Boca Juniors, da Argentina, Saint-Étienne da Francia e agora o FC Porto. Do seu talento ninguém duvida, por isso vários rumores têm surgido de vários meios de comunicação europeu, que publicaram, inclusiva, uma lista de possíveis transferências do Real Madrid.
Este jovem de 25 anos, nascido em Puerto Boyacá, é um dos jogadores que Eduardo Lara, durante os seus nove anos à frente das selecções menores, o formou para os quadros colombianos. Hoje, depois de ter jogado os mundiais juvenis, Copas América, jogos do campeonato América Central e Caraíbas e até os estágio do Mundial, está pronto para levar a Colômbia a um novo momento de glória, o mais importante de todos, depois de mais uma década de ausência.
Guarín, concentradoBogotá, para o jogo de terça-feira frente à Bolívia, analisa como pode ser o caminho até o Mundial Brasil 2014, afirma que a posse de bola em La Paz será a chave para conseguir um bom resultado e, acima de tudo, afirma que já se vive o Mundial.
-> Que representa para ti voltar à selecção, logo depois de te teres destacado nos últimos jogos com o Porto?
Guarín: Estou muito contente. Sempre disse que vir ao meus país, para a selecção, é algo que deixa muito orgulhoso. Agora estamos focados no que queremos, no que temos pela frente, cada um espera demonstrar o que tem, o que tem vindo a fazer nos seus clubes e trazer para a equipa.
- > Com a saída de Falcao Gracía do porto, tornaste-te mais como uma referência, dos teus ídolos…
Guarín: (Risos) : Levo três anos, creio que tenho dado coisas muito importantes ao clube, e o clube a mim, assim espero continuar dando alegrias, golos e títulos.
-> Qual é a palavra de ordem nestes primeiros jogos de qualificação?
Guarín: Primeiro vem a Bolívia, logo Venezuela e Argentina, mas falando do primeiro, o mais importante é ganhar, somar os três pontos, começar com o pé direito e essa alegria ao nosso país.
-> Estão preparado-se para uma vitória na La Paz, sem ter muito em conta o que representa jogar a esta altura?
Guarín: Estamos muito mentalizados do que podemos, mas temos que meter na cabeça de que não vão ser fácil e que o trabalho destes dias vão ser muito importantes, no conhecimento dos jogadores, a confiança e chegar com ideia ganhadora à Bolívia.
->Como administrar o tema altura em La Paz?
Guarín: Creio que vai ser muito importante o controlo da bola, sertirmos que se estivéssemos em casa, com confiança de dar muitos toques, de cansar o adversário, que não vai ser nada fácil, mas além disso devemos mentalizar-nos de que temos de marcar golos.
-> Além da altura, o que é mais difícil ao enfrentar a Bolívia?
Guarín: O local. A equipa estando em casa sempre demonstrou contra as grandes equipas muita hierarquia, muita confiança e considero que vai ser muito importante saber controlar isso.
->A distância pode tornar-se importante frente ao bolovianos e neste aspecto tu és a chave da força…
Guarín: Não sou só eu, também temos Dorlan, Abel Aguilar, Carlos Sánchez, jugadores que pegam bem na bola. Isso vai ser muito importante, porque de repente podemos fazer golo, dois golos e o jogo está ganho, mas devemos ser conscientes de que antes devemos correr todos.
->O processo com Leonel Álvarez continuou ou há alguma diferença a respeito do que fazia o técnico Hernán Darío Gómez?
Guarín: Mudanças não notamos nenhuma. O professor Leo tem esse conhecimento que nos deicou “Bollido”; que nos conhece e nós a ele e simplesmente devemos aceitar o que ele deseja e lava-lo para o campo.
->Como se sente mais confortável, no meio campo ou mais puxado para um lado?
Guarín: Essa é uma pergunta que estou cansado de responder. Sempre me acostumei a jogar a médio, mas sou um jogador que independentemente da posição, estou disposto a dar tudo pela selecção e pelo clube.
->Para todos os jogadores de futebol, chegar ao Mundial é um objectivo. Tendo em conta isso, podemos dizer que este é um ponto importante de partida para ti no aspecto pessoal?
Guarín: Acho que o Mundial começa neste momento, com o primeiro jogo. Começamos a preparação à uma ano e isso dá-nos a confiança de poder dizer que tem sido muito positivo.
-> Parece-te que o tempo de trabalho foi o suficiente para estes jogos da eliminatória?
Guarín: É o que temos, não há mais, é o que nos dá a FIFA e penso que devemos encaixarmos no que há.
->Depois do que viu na Copa América, qual crês que são os principais candidatos a chagar ao Mundial?
Guarín: Não me baseio tanto nisso, faço-o mais na actualidade, temos de ver jogo a jogo. Penso que é mais difícil falar sobre antes.
Traduzido por:
Fredy Guarín Fãs
