Freddy Guarín foi o antídoto do F.C. Porto para a primeira derrota na época. Fernando recuperara em tempo útil, mas André Villas-Boas manteve a confiança na predisposição do colombiano para os disparates.
O termo não é em vão. Guarín disse isso mesmo, no final do embate com o Marítimo. Atirou a 35 metros, para quebrar o nulo, como fizera vezes sem conta. Normalmente, a bola só pára no centro comercial anexo ao Dragão. Desta vez, não.
O talento de Puerto Boyacá é assim. Assume riscos, segue na fronteira ténue entre o sucesso e a desgraça. Não raras vezes, foi criticado. Progressivamente, conquista os adeptos do F.C. Porto. Frente ao Marítimo, um bis inusitado.
Guarín inaugurou a contagem com um remate em que nem ele acreditaria, mas entrou. Mais tarde, já solto no terreno, atirou em arco com o pé mais fraco, o esquerdo, para o segundo golo da conta pessoal. À matador, com direito a dedicatória especial. Na Colômbia, sorriu-se, mesmo sem Falcao.
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