Guarín parece que adivinhou o perigo com o regresso de Fernando ao activo e explodiu... com a baliza do Marítimo. Por duas vezes.
A primeira, através de uma bomba nuclear, porque abriu o caminho para a vitória portista, mas também planadora, pois voou 37 metros; a segunda, num golpe estilizado, com um disparo bem calibrado e também a arrebatar os adeptos nas bancadas. Até parecia uma resposta à ameaça que espreitava no banco: Fernando, que acabou por entrar no jogo sem que o colombiano tenha saído.
Em cinco jogos, tantos quantos Fernando esteve de fora, depois de se ter lesionado em Viena, Guarín passou de jogador a prazo na equipa a intocável. Pelo menos, enquanto estiver a este nível alto Villas Boas não terá pretexto fácil para o retirar do onze. Não poderá e muito menos quererá. Afinal, na Liga já é o melhor marcador entre os médios do dragão com dois golos.
Guarín é menos eficaz do que Fernando a filtrar o jogo ofensivo adversário, e não é só uma ilusão de óptica, por jogarem em diferentes registos, mas em contrapartida sempre foi melhor municiador e... faz golos: 12 até agora, desde que chegou ao Dragão, em 2008/09, proveniente do Saint-Étienne, por um milhão de euros (50 por cento do passe).
Sem comentários:
Enviar um comentário