A ponta noroeste da América do Sul é um bocadinho mais azul e branca. Radamel Falcao, James Rodríguez e Freddy Guarín pincelam o território da Colômbia com feitos dignos de primeira página. O trio é seguido de perto também por Eduardo Lara, ex-seleccionador principal do país e responsável pelos sub-20.
No diálogo com o Maisfutebol, Lara contou várias histórias sobre Falcao e fez questão de não esquecer James e Guarín.
«O Freddy chegou às minhas mãos com 15 anos e era avançado. Um assistente meu via-o a jogar e dizia-me que era o chiquitito da lotaria. Rematava de todos os lados possíveis, à espera que a sorte lhe saísse», relata o treinador colombiano, sempre de sorriso pronto. «Exagerava nesse item do jogo.»
«Como se empenhava muito e tinha bons pés decidi recuá-lo no terreno. Dessa forma ficava mais longe da baliza e passaria a rematar com mais critério. Pensei nisso, falei com ele e decidimos avançar com essa mudança. Em boa hora o fizemos, creio eu.»
Guarín era um menino «magrinho» e «muito rápido». Bem diferente do tanque delicado da actualidade. «A sua morfologia mudou bastante com o trabalho que fez em França e está a fazer no F.C. Porto. É um jogador em quem acreditamos muito para o Mundial-2014, à semelhança do Falcao e do James.»
O esquerdino de 19 anos está «a ser constantemente acompanhado». «O James tem um talento brutal e é um dos melhores da sua geração. O melhor que lhe podia ter acontecido era ter ido para o F.C. Porto.»
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