Entrevista de Guarin para o 'Gazzetta dello Sport':
Como está a equipa?
"Até agora, estamos a fazer coisas importantes, mas ainda falta muito. Tem sido um caminho positivo, mas ainda falta muito".
O Inter - Roma vai ser como uma eliminatória da Liga dos Campeões?
"Vai ser um jogo que nos dará muito força. Como foi o caso contra a Fiorentina, outro concorrente direto que joga um bom futebol.Na Roma existem muitos campeões, irá ser um belo teste".
O Inter e a Roma não estão na Liga dos Campeões? É uma vantagem?
"Sim, sobretudo porque há mais tempo para trabalhar nos detalhes em vez de viajar".
Tem saudades da Champions? Nunca a disputou com o Inter.
"Tenho muitas saudades, uma equipa como o Inter deveria jogá-la sempre. Temos que voltar rapidamente, até mesmo pelos adeptos".
O Inter e a Roma também têm em comum o facto de terem mudado de treinador. Pode-se dizer, que nestes casos, precisam de tempo?
"Não estou surpreendido. Isto acontece quando uma equipa quer dar a reviravolta e quer um treinador que tenha a ideia fixa de trabalho e trabalho".
Com Mazzarri foi sempre titular...
"Trabalho sempre para isso, para jogar com atitude. E por isso é claro que Mazzarri me dê um voto de confiança".
Podes revelar alguma coisa sobre o seu discurso no início da época?
"Acho que explicou a todos nós os seus métodos de trabalho. A mim disse-me que quer fazer explodir o meu potencial".
No final do último jogo em San Siro, contra a Fiorentina, recebeu alguns assobios. E teve aquela reação. O que tem a dizer aos adeptos?
"Não é fácil gerir algumas situações quando estas de cabeça quente. Naquele momento não estava bem, porque não estava satisfeito com o meu jogo".
Em que final de jogo, desta época, saíu satisfeito?
"Em nenhum. Espero que acontece no Sábado à noite, com a Roma".
E quando alguém o acusar de não estar suficientemente concentrado no Inter, você pode relembrar que foi o único, no ano passado a não passar as férias de Natal no seu país, para evitar distrações e desperdício de energia.
"Para além desse episódio, que foi um prazer ter em Itália a minha família, os adeptos devem relembrar-se que quando jogava no Porto, disse não à Juventus para vir para o Inter".
Este Verão não chegou nenhuma oferta interessante para si e para o clube, ou nenhuma lhe interessava de qualquer maneira?
"Eu digo sempre que quero vencer com esta equipa".
Quais dos seus companheiros o surpreendeu mais?
"Nagatomo e Jonathan, nas alas estão a fazer um grande trabalho".
O teu último golo foi a 21 de Fevereiro, contra o Cluj. Tem saudades de marcar?
"Muitas, porque eu sempre marquei ao longo da minha carreira. Mas a minha história diz que quando não marco um, é porque devo marcar outro rapidamente".
O que recorda dos jogos com a Roma, da temporada passada?
"Que não vencemos..."
Será agora o momento certo?
"Só um bruxo poderá saber. Mas é claro que depois de chegarem até aqui sem derrotas é um estímulo enorme para eles".
Quem retirava da Roma?
"Gervinho e Florenzi. E Totti também é extraordinário".
Depois da Roma vem os jogos com a seleção. Quanto incide sobre um jogador a recuperação no seu clube?
"Sobre a minha Colômbia, apenas falta um ponto para a qualificação para o Mundial. Devemos fazê-lo nos próximos jogos contra o Chile e Paraguai. Para além do desgaste físico, a viagem intercontinental pesa muito mentalmente, no ritmo e nos métodos de trabalho".
A negociação para a venda da maior parte do clube para Thohir, condiciona-nos de algum modo?
"Sim , mas Moratti irá escolher o melhor para o Inter".
Curiosidade final. Porquê que festeja sempre os golos de Palacio daquela maneira?
"Porque Rodrigo me dizia sempre que sou grande e que apenas com um ombro deitava-o ao chão. Acho que a primeira vez que fizemos isso foi depois da minha assistência para o golo dele, justamente com a Roma".
Traduzido por: Fredy Guarin Fãs
Sem comentários:
Enviar um comentário