O futuro de Guarín continua na ordem do dia e o FC Porto deverá receber novas propostas nos próximos dias. O seu empresário, Marcelo Ferreyra, está em Itália a ouvir os interessados em contratar o colombiano e deverá apresentar dados mais concretos à SAD portista. Ontem, Ferreyra esteve reunido com Beppe Marota, director-geral da Juventus, para ouvir o último esforço do emblema de Turim. Segundo notícias postas a circular, os bianconeri teriam dado mais um passo de encontro às aspirações do FC Porto, prevendo-se que coloquem em cima da mesa um valor a rondar os 13 milhões de euros pelo passe do colombiano.
Guarín, recorde-se, declarou ainda esta semana que a sua prioridade era a Juventus, caso contrário preferia continuar a vestir a camisola do FC Porto, mas nas últimas 24 horas juntaram-se mais clubes interessados nos seus serviços. Inter e AC Milan terão mesmo feito saber a Marcelo Ferreyra que queriam ter uma palavra a dizer na perspectiva de Guarín poder ingressar no futebol transalpino, pelo que o empresário do jogador teve de prolongar a sua estadia em Itália por mais alguns dias.
O Inter terá encontro marcado para hoje com Marcelo Ferreyra que, neste processo negocial, teve o auxílio de Rocco Dozzini, advogado e empresário, que transferiu recentemente Luiz Jimenez para os nerazzurri e que, por via disso, mantém óptimas relações com o clube. A dupla ouviu a proposta, pelo que é provável que a transferência de Guarín possa evoluir em várias direcções, apesar de o Inter ter poucas hipóteses de desviar o jogador da Juventus.
Enquanto não esclarece o futuro, o jogador mantém-se oficialmente a fazer tratamento a uma tendinite no tendão de Aquiles da perna direita, pelo que tem estado afastado das opções de Vítor Pereira, prevendo-se que se mantenha nessas condições durante os próximos dias.
Mal termine o "giro" italiano de Ferreyra e Dozzini, o FC Porto deverá inteirar-se das propostas e tomar uma decisão que, tudo indica, vai passar pela transferência do colombiano.
Lesões impedem o colombiano de jogar há dois meses
Guarín não joga há mais de dois meses por causa das sucessivas lesões que o têm afectado. A primeira surgiu na selecção, em Novembro, no jogo de apuramento para o Mundial, com a Venezuela, e obrigou a uma paragem prolongada, o que arrumou o colombiano das opções de Vítor Pereira. Quando tudo indicava que estaria próximo de voltar a colocar-se à disposição do técnico, o colombiano fez uma tendinite no tendão de Aquiles da perna direita e prolongou a ausência competitiva agora para mais de dois meses.
Numa campanha em que a concorrência no plantel tem sido mais intensa, recorde-se que a última vez que Guarín foi titular data já da recepção ao APOEL, em Outubro.
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