Vendido pelo Saint-Etienne em 2008, Fredy Guarin explode no Inter. Autor de oito golos e quatro assistências em 31 jogos desde o início da temporada, o colombiano internacional (26 anos) contou-nos a sua alegria de jogar num dos maiores clubes da Europa.
Fredy Guarin, é titular no Inter de Milão, ao contrario de Wesley Sneijder. Numa posição atrás de 2 atacantes, que parece ter sucesso!
"É a escolha de Andrea Stramaccioni mas eu gosto. Ele conhece-me bem, sabe o que eu posso dar. E é verdade que me sinto confortável nesta posição. As minhas estatísticas falam por si.
Normalmente, eu não sou muito defensivo, mas ajudo quando a equipa precisa. Eu defendo, tanto quanto possível, porque eu tenho qualidades para fazê-lo, mas não me considero um craque. Apenas ocupo a posição 8".
Que tipo de treinador é Andrea Stramaccioni?
"Ele tem apenas 37 anos, mas, apesar disso, eu acho que ele tem muita experiência. Ele dá-nos confiança e responsabilidade. É muito simpático para nós. Eu penso que como ainda é jovem, ele compreende-nos e consegue passar melhor as suas mensagens para o grupo".
A Juventus está a 7 pontos à vossa frente; a concorrência entre vocês e a Lazio, Nápoles ou Fiorentina é difícil. Qual é a sua visão para o título?
"É verdade que não é só a Juventus. A Serie A é difícil e há muita pressão em todos os dias do campeonato. Mas estamos muito motivados para uma grande temporada. O titulo? Não é o objectivo. O que é necessário é terminar no pódio para qualificarmos-nos para a Liga dos Campeões".
No Domingo, o Inter jogará contra a Roma. Que tipo de jogo espera?
"Será difícil. É uma equipa que trabalha bem e, além disso no jogo em San Siro em Setembro, nós perdemos (1-3). Mas agora estamos em grande forma. Temos confiança , que é muito importante. Precisamos de vencer para subir na classificação".
Entre 2006 e 2008, jogaste 41 jogos no Saint-Etienne. Depois deixas-te o clube para ires para o Porto. Que lembranças tens do Saint-Etienne? Porque não funcionou?
"Lembro-me especialmente do frio. Não havia nada para fazer na cidade. Com o Ivan Hasek estava tudo bem, mas quando chegou Laurent Roussey não joguei mais. Mas não me arrependo, porque eu tento sempre ver o lado positivo das coisas. Isto permitiu-me explorar toda a Europa, e criar o meu caráter. Agradeço ao clube por isso. Os adeptos foram geniais!
E vi o Saint-Etienne jogar para a Taça da Liga".
Traduzido por: Fredy Guarin Fãs
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