«Esta situação faz-me lembrar o F.C. Porto de há duas épocas». A ideia é de Freddy Guarín, que não escondeu a frustração com o empate diante do Apoel Nicósia, na quarta-feira. O colombiano sublinha que o resultado não comprometeu as contas, mas o futebol da equipa esteve longe de entusiasmar. E traz de volta tempos menos felizes ao Dragão.
Se na temporada passada, mesmo quando a equipa não jogava tão bem, os triunfos continuavam a chegar, com Vítor Pereira a sorte parece ter mudado. Confrontado com este dado, Guarín foi buscar um passado não muito longínquo, comparando esta equipa do F.C. Porto à do último ano de Jesualdo Ferreira no Dragão.
«Lembro-me de há duas épocas quando jogávamos mal empatávamos, tínhamos resultados negativos. Está a acontecer um pouco isso agora. O F.C. Porto necessita, já, de ser consciente e ver o que tem a melhorar para conquistar os três pontos», alertou Guarín.
O médio, que não esteve em bom plano frente ao Apoel, admitiu, de resto, alguma intranquilidade no jogo da equipa: «É óbvio que quando não se ganha não estamos tranquilos. E sentimos isso, porque não conseguimos fazer o mais importante: ganhar e jogar bem. Mas estamos conscientes do que temos que melhorar e sentimos a responsabilidade para alterar as coisas já no domingo.»
«Quando o Porto não está bem, as coisas não saem bem»
Agora, nas palavras de Guarín, o F.C. Porto tem de «fazer tudo para ganhar» os próximos jogos e corrigir o empate caseiro. Sem pensar nos rivais, porque o problema está dentro do grupo e não lá fora.
«Primeiro temos de pensar no nosso jogo e só depois nos adversários. Temos de trabalhar primeiro cá dentro, o nosso jogo, porque quando o F.C. Porto está bem ganha sempre», atirou.
E quando o F.C. Porto não está bem? «Quando não está bem, as coisas não saem bem. Mas não podemos é jogar no desespero, na intranquilidade, na pressão dos adeptos, porque isso é mau para nós. Temos de jogar com cabeça, com a certeza de que o Porto tem de ser líder em casa e fora», resumiu.
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